terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ô Ressaca

Ressaca desgraçada da moléstia,não se cura com bebida,não se trata com glicose,a raiva que tenho é desse cansaço,sem nem ao menos me divertir,pago preço desse
mal,se ao menos tivesse errante,mas até o caminho reto cobra seus dias de mal estar.espero fazer o certo,o errado já não me cabe mais,é sempre assim,quando estou prestes a conseguir.percebo que ainda tenho muito ainda pra onde ir.
Dizem que as células humanas em sete e sete anos se renovam totalmente,to quase chegando no meu 4 ciclo,Parando e contando para ver a vida é curta,365 dias a mais e mais um vela no seu bolo,o pedido do que não conseguiu no ano passado.
Minha cabeça está prestes a explodir,os meus olhos ressaltam cansaço e preguiça,os sonhos cada vez mais longes,por dentro a velha ferida,os dedos calejados pedem descanso,enquanto o coração quer repouso,a mente se cobra por esta parada,a cada dia perdendo mais neurônios por seu pensamento repetitivo,que o acaso me traga o meu destino,
Concorda com a cabeça,usando um signo não linguístico, o interprete e a interpretante,imerso no contexto cultural que nos sufoca e nos empurra a concordar,não é pra todos que a vida deixa ser o que quiser,todos temos nossas escolhas.
O ressaca braba,e eu nem me embriaguei ontem...

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