Começo a concordar com os cientistas
rústicos do seculo passado
onde o próprio organismo lhe aponta o norte
Que os casais de apaixonados
Esclareçam minha razão
não aqueles que estão insanos
mas sim daqueles que dizem
que conhecem o amor
é tudo tão comum
os beijos os abraços
os diálogos a se despedir
a forma de sexo
ensinada em filmes adultos
formulada na mente dos adolescentes
a forma de contemplar os seios
a força a apertar a carne
a língua que chega ao sexo do parceiro
sem pudor,ou com vergonha
o gemido ensaiado no banheiro solitário
as fantasias compartilhada nas redes sociais
e no desejo interno animal
onde o próprio organismo lhe aponta o caminho
o dizer eu te amo de maneira abrupta
e não o dizer querendo autovalorizar-se
nada de novo todos seguindo o instinto
de não querer ficar sozinho
os mais velhos dizem conhecer o amor
para os jovens o amor cheira a mentira
no sonho utópico de que aquilo seja verdade
mas quem sou eu para o definir
ou provar sua existência
o que importa e que acho que os filósofos estavam certo
o amor é o instinto da procriação
onde os pais unem suas vidas para compartilhar
seu universo simbólico com seus descendentes
não importa o que dizem sobre o amor
porém quem olha de longe sabe
como de longe ele parece sempre igual.
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