O hospício
Era uma vez um hospício, era uma vez uma parede, era uma vez uma cama, onde dormia um homem, que vivia no era uma vez. Ele se ligava que o mundo não poderia ser para ele só aquelas quatro ,5 paredes que lhe prendiam em um canto da terra,que é redonda,mas também pode ser triangular,quadrada ou retângula.
Ele tinha sonhos como qualquer outro homem, mas nenhum outro homem tinha sonhos como o dele, se sentia especial do meio de tanta loucura que via de fora, loucura de fora que com os ouvidos ele conseguia ver... Mas um dia ele se decidiu que queria sair daquele lugar, mesmo onde ele estava seria o lugar com mais a cara que ele queria.
Ele não entendia porque uma pessoa sã tinha que estar presa, e os outros lá fora babando e falando coisas sem sentido, estavam livres, pessoas vivendo uma vida sem opinião olhando somente para frente como burros com tapadores de visão.
Começou a tentar a convencer a psicóloga doida, que ela era doida, e não ele. Como ela era doida, ela viu que o papo dele era muito doido, e logo foi libertado. Começou a procurar pessoas sãs como ele e descobriu que não estava sozinho, que existiam pessoas de sã consciência que se fingiam de doidas para no hospício não irem parar.Continuou este trabalho na sua vida ate os 60 anos, assim, a maioria da população virou sã, e botou os loucos no hospício.O homem começou a pensar e percebeu que talvez teria feito um grande erro.Ele percebeu que quem era louco era a minoria, e simplesmente só é normal quem pensa como a maioria. Viu os novos normais que ele criou, tratando pior quando eram os velhos normais cuidando dele, quando ele estava em casa, parou, pensou, deu tchau para sua família e se internou.
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